19 de outubro de 2011

Homens também sentem

Então... O esperado beijo! E aí? "Será que ele vai me ligar no dia seguinte?", "ao menos uma mensagem?", "Poxa, ele não falou mais comigo... Também não falo mais com ele!". São questionamentos frequentes na vida de qualquer menina. Ainda mais se foi aquele cara.
Cobramos tanto dessas criaturas masculinas... Queremos atenção, que liguem no dia seguinte, queremos que eles nos entendam, que eles carreguem nossa bolsa, mas que não nos chamem de fracas. Queremos que eles paguem a conta de vez em quando, mas não sempre, nem pensem que somos submissas. Queremos ouvir coisas bonitas, e outras vezes queremos atitudes (até radicais).
Peraí... O que queremos mesmo? Nem nós sabemos, mas sabemos exigir e cobrar sempre. Será que a gente nunca pensou que homens também sentem? Que as mesmas dúvidas e inseguranças que temos eles podem ter também? E se ele não te ligou por parecer desesperado demais, assim como você talvez acharia se o ligasse? E se ele ainda não te pediu em namoro por puro medo de se precipitar e te machucar? É bom ser cauteloso, não?
Ei, homens também sentem!
Também sentem-se culpados quando agem mal, também tem momentos em que precisam ficar sozinhos, sair apenas com os amigos, momentos que precisam chorar (sim, eles choram!). É... Eles são humanos como nós. Não com tantas complexidades nem tanta necessidade de se abrir e demonstrar seus sentimentos, mas não esqueça de que eles têm, sim, sentimentos.
Então, pense um pouco nisso às vezes, e não se preocupe em ligar ou mandar mensagem você mesma no outro dia. Ele pode ficar feliz... E aí, minha filha... Sorte a sua!
Homens também amam.

16 de setembro de 2011

Simplesmente

Por muito tempo fiquei calada
Pensando o ruim e o pior de mim
Querendo provar
Que eu não precisava provar nada
Mas eu já estava provando

Pra opinião alheia eu ligava
Me esquecia, me subjugava
Não mais...

Não terás outra mão
Pra te segurar que nem a minha
Não terás outra face a acariciar
Como a minha
Não terás outra boca para beijar
Igual à minha

Então sentirás falta
De olhos profundos como os meus
Nessa hora perceberás
Que ninguém te amou como eu

Juana Castro

25 de agosto de 2011

01.06.2011

Percebi que não podia levar tudo na monotonia, levar tudo na mesma... É preciso mais! Correr atrás. Preciso.
Do que adianta opinião formada? Seja a metamorfose ambulante que Raul citou. Mude. Faz parte.
Não escolha o bem, mas também não escolha o mal. Você nunca vai saber quando precisará deles. Saiba filtrar o BOM de cada um, mesmo qua pareça impossível. Tente.
Não se desanime com facilidade, erga a cabeça. Chore por aquela pessoa, mesmo sabendo que ela não merece seu choro. Acredite: segurá-lo é pior. Uma hora você vai se cansar e se dar conta de que aprendeu com esse erro.
Ouça todas as opiniões de quem você ama, acredita e sabe que a recíproca é verdadeira, mas não se deixe levar por todas elas. Crie a sua a partir delas. Ou não. Ou sim. Sei lá!
Sou a favor do "livre arbítrio".
Diga sim com menos frequência e aprenda a dizer não para não ser taxado como bobo. Faça o que te der vontade, desde que respeite os outros. Não procure frases feitas, não copie cenas de cinema, não finja ser um ator figurante na sua própria vida, pois neste "espetáculo" você é a personagem principal, capaz de mudar seu destino.
Ame, entregue-se, sofra... VIVA!

3 de julho de 2011

Antiga, eu?

Não preciso falar de novo das minhas manias, das minhas inseguranças, do quão difícil é conviver comigo mesma e me entender, pois já tudo o fiz. Escrevo, então, para contar-lhes que sou antiga. Quer dizer, eu acho.
Acho que deveria ter nascido em outra época, uma vez que várias coisas me são favoráveis, a começar com a aparência, afinal, no século que vivo não valorizam as branquelas, gordinhas e de cabelos cacheados. Oh, saudade do renascimento! E sabe do que mais eu sinto falta? Do amor antigo. Aquele que fantasio por não ter vivido... Deixemos a melancolia de lado, eu vou explicar.
Não é que eu condene, mas eu queria que algumas coisas fossem diferentes... Eu não consegui ainda ficar com um menino que acabasse de conhecer, manter contato e ter algum tipo de relacionamento com ele. Não sei, as coisas simplesmente não funcionam assim pra mim. Eu sempre me encanto por quem eu conheço já há um tempinho, que eu goste de conversar, que seja meu amigo. É um problema quase sempre, porque existe o medo de estragar a amizade.
Eu queria que a minha vida fosse como algumas histórias antigas, quando duas pessoas se apaixonam, conhecem-se, flertam (usei mesmo essa palavra?), vivem um pouco o amor platônico e aí então se beijam. Não é muito mais apaixonante? Eu acho...
Porém, eu vou dizer como as coisas acontecem (geralmente) hoje em dia: o casal se vê, fica, troca telefone, fica mais algumas vezes em outros dias, aí quando completam um mês "ficando", o menino compra flores e um anel pra pedir em namoro. Ah! Claro... Mudam, imediatamente, o relacionamento para "namorando" nas redes sociais (isso quando não colocam 'casado(a)'). Ah? Cuma? É preciso provar pra todo mundo?
Mas isso não é o pior, cada um sabe o que faz da sua vida... Só que isso virou tradição, obrigação e muitas vezes as pessoas nem estão amando ou apaixonadas pra engatarem um relacionamento.
Sabem do que eu sou a favor? De que as pessoas façam o que sentem vontade sem ferir os outros. Se vocês estão juntos, sendo fiéis, entregando-se um ao outro, há dois, três ou dez meses, será que é realmente necessário um anel pra perceberem que o que vocês têm é sério? Não interessa o tempo, mas sim o sentimento, o respeito, a confiança...
Até quando vamos valorizar as relações miojo (rápidas e práticas)? O bom é aquele frio na barriga, o coração acelerado, o pensar o dia todo...
 Sabem do que eu sou a favor? Do amor.

http://cartasa.blogs.sapo.pt/2006/11/

15 de maio de 2011

MÃE - Maior Amor que Existe


Garanto que não foi insensibilidade minha não ter escrito nada referente ao dia das mães. Logo eu que sonho com a maternidade (muito futura)... Não posso explicar o que é ser mãe, pois não tenho filhos, mas quero falar da minha e homenageá-la aqui, de forma singela.
Minha mãe não é minha melhor amiga, mas é minha amiga; Ela nunca exigiu que eu fosse a melhor, mas sabe da minha capacidade e questiona se eu me inferiorizo; Ela não tem carteira de motorista, mas ela pega quinhentos ônibus se for preciso pra atender alguma das minhas necessidades. Ela é perfeita até nas suas imperfeições... Até quando ela fala superalto no telefone ou quando me obriga a comer fruta... =D
Mas nem tudo é cor-de-rosa. Nós duas temos personalidades muito fortes, batemos de frente por várias coisas, choramos, nos estressamos, mas temos momentos de companheirismo também. Temos momentos de risadas, de carinho, de amor, de mãe e filha. Por isso que eu odeio decepcioná-la. Eu prefiro me decepcionar do que a ela. Ela não merece algumas coisas que eu faço ou falo. 
Mãe, você é tão importante pra mim que eu nem sei o que escrever. Nada do que eu escreva vai chegar ao seus pés. Desculpe-me por tudo. Obrigada por tudo.
Eu te amo.

1 de maio de 2011

Sendo assim...

Me desconheço tanto que acabo me conhecendo. Sabendo do meu medo descubro minha coragem; na minha insegurança percebo onde me sinto segura e, no meu "tentar não amar" eu amo.
Com as minhas manias e os meus desejos eu me redefino. Desenho em mim uma capa, uma cápsula, uma bolha que me protege de mim mesma. Paz. Mentira...
Que onda é essa que bate sem quebrar? Eu quero mais é que ela se quebre e me mostre que, mesmo vindo outra, até mais violenta, depois, por um momento eu tenho calma. E nesse momento eu posso mergulhar, me desligar do que não quero ouvir, do que não quero ver e do que eu não quero sentir. Por esse ínfimo e íntimo momento quero me sentir minha, apenas minha. Sem insegurança, sem medo e só com o meu amor. 

31 de março de 2011

Até o mundo acabar

Eu já falei aqui outras vezes sobre meus amigos, o quanto eu os amo.
Me perguntei hoje: o que seria de mim sem eles?
Eu não consigo ficar triste perto deles, perto delas... Sim, hoje eu vou falar, somente, das minhas meninas.
Cada dia ao lado delas, por mais que se pareça igual aos outros, é único, é especial. Como não rir? Como não refletir? Como não trocar as mesmas ideias? Ou discutir opiniões diferentes? Como não amá-las incansavelmente e ncondicionalmente?
Não é possível.
Tem gente que pensa que menina não trocas as confidências mais secretas, ou que não faz porcaria de vez em quando... Com a gente não é assim. Não tem frescura, não tem "nhenhenhen", disse me disse... É tudo muito franco, sincero... Verdadeiro.
Obrigada por doarem um pouco de vocês pra fazer parte de um pouco de mim. Obrigada por cada dia maravilhoso, ou cada dia de inércia (que eu adoro também)...
Obrigada por existirem... Só isso.

"Mas talvez você não entenda
essa coisa de fazer o mundo acreditar
que o meu amor não será passageiro
te amarei de janeiro a janeiro
até o mundo acabar"

De Janeiro a Janeiro - Roberta Campos e Nando Reis

22 de março de 2011

Carnaval - A vez da desigualdade

O carnaval é maior festa de rua do planeta e isso não é novidade. Mas o que muitos não sabem, até por não terem essa experiência, é que é, também, um festa onde muitas diferenças são expostas e que, às vezes, entram em choque. O mesmo carnaval que anima, que encontra, que desperta sentimentos e desejos, é o carnaval da exclusão social e do preconceito.
Não vou ser hipócrita e dizer que não gostei de ter ficado em camarotes, que preferia estar na pipoca sujeita a mais confusão. Não. Entrentanto, foi lá do alto que vi coisas, de certo modo, interessantes, que, talvez, apenas lá veria. Enquanto eu e uma minoria estávamos usufruindo de conforto, segurança e até privacidade num evento público, uma maioria estava nas ruas urinadas da Barra. Antes fossem o xixi e seu cheiro os únicos problemas. Foi lá do alto, que vi também, um casal gay se beijando e, logo em seguida, recebendo murros. Eles pararam de se beijar enquanto seus agressores riam. Além de tal brutalidade citada anteriormente, outras me chamaram atenção, como uma mulher recebendo um tapa na cara de um suposto namorado, uma briga iniciada por uma futilidade, entre outras.
Onde estava a polícia naquele momento? Onde estava a minha atitude de fazer uma denúncia? Será que nossos defensores chegariam a tempo para interromper aquelas confusões? Não sei, mas também não fiz nada. Fiquei impotente, porque estava "lá no alto".
São os bastidores do carnaval que ninguém faz questão de ver, mas vê porque está ali. Não quero fazer apologia à homossexualidade nem ao feminismo. Só acho que mesmo que não gostemos, temos que respeitar a todos, pois nem a orientação sexual nem o gênero definem o caráter de alguém.

Viva o carnaval?

19 de março de 2011

Carnaval - A primeira vez é inesquecível

Séculos depois do último post... Estou de volta e com novidades!

Pessoas,

eu estou tão feliz! Eu brinquei carnaval esse ano! Muito bom né? Eu sei... Vocês devem se perguntar: "ela não é de Salvador?". Sim, eu sou, mas eu nunca tinha ido, meu pai não gosta muito dessas coisas tumultuadas... Cheias de gente... E quer que eu não goste também, mas, ainda bem, essa doença não é genética! Eu morria de vontade de sair e curtir meu carnaval (pra falar a verdade verdadeira, eu fui uma vez com uns 7 ou 8 anos, de peruca azul, com meus pais, meu irmão e primos... Não lembro direito). 16 anos de espera... Valeram a pena! E como!

Na quinta, 03/03, foi minha iniciação, fui pra camarote, pois pedir pra sair em bloco no primeiro ano é exigir demais da boa vontade do meu pai. Fui com duas amigas, minha prima e o namorado, a prima de uma amiga e seu namorado também. Encontrei outros amigos lá, vi Larissa Luz, Michel Teló e Mc Sapão dentro do camarote, tocando, e na rua os trios de costumes né?
Ah! Lá tinha um salão de jogos, e dentro havia aquela cama elástica, que você fica preso pela cintura, cheio de cintos... Na hora que eu parei de pular, não sei como, consegui cortar dois dedos nas "fivelas" do equipamento. Não doeu, mas sangrou muito. Isso foi bem no começo da noite, e eu saí correndo com o sangue pingando para o posto médico. Morri de medo de levar ponto, mas foi superficial. Ufa! Fiquei com um dedo de curativo e o outro não, porque não precisava. Lindo! Mas eu entendi como um sinal: eu não podia esquecer esse carnaval. Ficou até uma marca na minha pele.
Sim... Minha maior expectativa era pra Banda Eva, porque eu sou louca por Saulinho. Ah, gente... Chicleteiros e Aseiros que me desculpem, mas o carnaval é Saulo e Ivete, claro. Só que... *Pausa dramática* Eu não o vi! Na hora que ele passou, eu estava vendo outra coisa. Fiquei mal, pq só ia esse dia.

MAS SEXTA EU FUI TAMBÉM! Consegui ingresso com meu tio pra outro camarote. Pense aí... 0800, all inclusive... CLARO que eu aproveitei, né? Bom demais! Aí eu vi Saulinho! Não saí do lugar enquanto ele não passou. *Pausa para suspiro*. Curti também o show da banda 8794, muito legal. Eles têm tudo pra se dar bem. Boa sorte, então.

E, como se não bastasse esses dois dias... Domingo repeti a dose!
Gente, que delírio esses dias! Vão entrar pra minha coleção de "melhores dias da minha vida" com toda e absoluta certeza!
E, tchau, SP, tchau, RJ, com todo o respeito, o carnaval de vocês é lindo, mas não é melhor que o nosso!

"We are carnaval, we are folia, we are the world of Carnaval, WE ARE BAHIA!"


Continua....

20 de fevereiro de 2011

Nazário se foi

Ontem passei o dia na casa de Alê, com Chiara inclusa no pacote. Foi muito legal, esse tempo "only girls". Ri demais, aprendi demais, me diverti demais. Alê ganhou uma cadelinha, Nikita, super fofa!

Além de conhecer a filha de Lê (ela prefere ser chamada assim), passeamos um pouco pelo bairro, comemos salgados por aí, ficamos um tempo na praça vendo a criançada andar de skate... Foi um dia produtivo. Porém, voltei "cedo" e não pude ir pra uma festinha de colegas da minha sala. Fica pra próxima.
Chi foi pra minha casa, e, assim que chegamos, quis apresentá-la a Nazário, mas aí tive uma notícia: ele havia partido...

Calmaaaa! Ele não morreu. O que aconteceu foi que, ao colocar sua gaiola no quintal, pendurada no pé de acerola, ele começou a se agitar e "gritar". Quando foram ver, tinham outros pássaros da mesma espécie no muro. Nazário, definitivamente, não era periquito de gaiola. Então, libertaram-no. E ele se foi.
Eu fiquei feliz? Sim. E não. Vai entender...
Apesar de tudo, eu sei que ele está bem agora.
Conhecem aquela música antiga do sabiá? Descreve bem o sentimento:

Sabiá lá na gaiola - Hervé Cordovil e Mário Vieira

Sabiá lá na gaiola / fez um buraquinho
Voou, voou, voou, voou / E a menina que gostava
Tanto do bichinho / Chorou, chorou, chorou, chorou

Sabiá fugiu pro terreiro / Foi cantar lá no abacateiro
E a menina vive a chamar / Vem cá sabiá, vem cá

Sabiá lá na gaiola...

A menina diz soluçando / Sabiá estou te esperando
Sabiá responde de lá / Não chores que eu vou voltar



Beijocas melecadas!





18 de fevereiro de 2011

Chamarei de Nazário

Ao voltar da escola hoje, perto da entrada do meu condomínio, avisei ao meu irmão: "Olha, tem um passarinho morto e o grandão vai levar ele." Disse, referindo-me a uma cena típica do mundo animal: o mais forte comendo o mais fraco. Então eu cheguei mais perto, e o "grandão" voou. Foi aí que percebi que o pequenino não estava morto, mas devia estar machucado, pois não conseguia voar. Resolvi pegar. Tão lindo! Verdinho!
Enquanto o levava, meu irmão falava "deixa eu pegar" repetidamente (por incrível que pareça, ele tem 14 anos). Eu retrucava "lá em casa eu deixo", e fomos, o restante do curto caminho, discutindo o nome dele:
-Vai se chamar Aquarela. - Disse.
-Não. - Matheus negou.
-Aqua? Rela? - Rimos.
-Bob? - Ele perguntou.
-Não!!! Ele não é cachorro! - Respondi criticamente.
-Então... Marley? - Matheus (besta) falou. E eu ri. - Que tal Ronaldinho?
-NAZÁRIO! Olha, Teu... Ele tem cara de Nazário! Isso é nome de passarinho! - Exclamei, vibrando com minha escolha.
-Não, eu quis dizer Ronaldinho do Flamengo, não O Fenômeno. - Ele disse.
-Ah, então "Dinho".
-Ronaldinho.
-Dinho.
-Pra mim vai ser Nazário mesmo. - Finalizei. Ufa!
Ele pode chamar do que quiser, mas é meu Nazário.
Só sei que quando cheguei em casa, minha mãe já pegou da minha mão "Olha que lindinho, Lena... É um periquitinho verde. Vamos colocar na gaiola e dar água e comida pra ele." Feito.
Mas, sabe o que é o mais irônico disso tudo? Que eu falei da "lei do mais forte e do mais fraco" e aprisionei o bichinho numa gaiola. Ta... Ele é periquito de gaiola que, possivelmente, fugiu. Mesmo assim, não é mutio irônico isso? Talvez seja melhor pra ele, porque, provavelmente, ele não vai conseguir viver livre, mas pretendemos soltar depois que ele melhorar e crescer um pouco.

Essa foto acima não é de Nazário, mas ele é praticamente assim.

http://aldacris.wordpress.com/2007/12/02/ver-passarinho-verde/


Beijocas melecadas!

14 de fevereiro de 2011

In Memoriam

Tive
Sorriso infantil, inspirador
Fui
Inocência, amor, insegurança
Tudo
e meus sonhos de criança
Somaram-se ao amargo beijo
do despertar incerto
O passado continua comigo
Eu rio, eu choro, eu vivo
No meu coração isso vai estar escrito
In memoriam
Daquele sorriso que sorri
Da ingenuidade que fui
In memoriam
Daquilo que sou

Juana Castro

8 de fevereiro de 2011

Começou a loucura!

Pessoas,

Quarta-feira passada (02/02), começaram as minhas aulas. Bem no dia que tocou Banda EVA no festival de verão, mas ok... Foi legal chegar de novo no colégio. Juntaram as salas, alunos novos, professores novos e muito bons, a princípio.
Agora a vida é de pré-vestibulando. Carga horária de estudo aumenta, assim como a paranoia, o medo e a ansiedade. Mas tenho certeza que vai ser um ano repleto de coisas boas, de momentos eternos, alegrias inigualáveis. E eu vou dar conta. 
Sei que em algum momento eu posso ficar triste, desesperada, agoniada... Mas tenho que lembrar que é normal, é uma fase a ser passada. é a última. E é estranho pensar nisso: no fim. 
Mesmo com tudo isso que está por vir, eu já penso na formatura. E outras meninas também (menino nessas horas só tem que concordar). Temos que planejar com antecedência para não ficarmos tensos na véspera do vestibular, com a cabeça em outras coisas.

Ah!... Pude aproveitar o último dia do festival de verão. Foi ótimo! Tirei foto com as frutas do Fruttare Caseiro. Sucesso!



31 de janeiro de 2011

Como será?

Eu fui a um casamento no último final de semana, de um amigo dos meus primos. Assim que entrei na igreja, a música que tocava era "halo", seguido de "I'm yours" e outras músicas românticas atuais, porém, era só instrumental, à base do violino. Lindo.
Quando a noiva entrou na igreja, eu olhei rapidamente para ela e me voltei ao noivo. Permaneci meu olhar nele durante o todo o percurso da moça. É um costume. Apesar de não ir a muitos casamentos, quando eu vou, gosto de olhar a reação do noivo ao ver a mulher entrar. Alguns choram, outros ficam tremendo... Eu gosto de observá-los. É como se eu tentasse ver se eles realmente querem isso. Se você já assistiu ao filme "Vestida para casar", deve pensar que é daí que me veio essa mania, mas não é. Eu achei até coincidência quando assisti ao mesmo. Essa mania de olhar o homem.
No final, quando o casal, recém-casado, veio caminhando sobre o tapete vermelho, a música de fundo era "kiss me", que dizem que é da Leigh Nash, mas a Avril Lavigne também canta (http://www.youtube.com/watch?v=aIWOg-0_CC0&feature=related). A música mesmo, com voz e instrumentos. Eu chorei. Ah, o que posso fazer? Estava sensível e foi bonito. Mas minhas lágrimas foram muito educadas.
A festa foi ao lado da igreja, estava simples e bonita. Convidados o suficiente, docinhos deliciosos, música boa...
E no casamento do amigo do meu primo, eu pensei no meu casamento. Sim, está longe, eu só tenho 16, mas já o tenho todo idealizado. Eu não vou contar os detalhes, mas vai ser na praia e fim de tarde. Vou mudar algumas coisas, afinal, será o meu dia e quero me sentir bem para transmitir isso.
Entretanto, ou pensar na festa, ou fazer a festa é o de menos. O que acontece depois é um roteiro que cada casal escreve e é o mais difícil. Escolher alguém pra passar o resto da sua vida é algo que talvez nem devesse existir, mas é nessa dificuldade que está o encanto. Não basta assinar um papel, é preciso viver duas, ou mais vidas (filhos), como se fosse apenas uma.

Ahh! Passei na UFBA! Mas não posso cursar, passei pro terceiro ano agora. To feliz!

Beijocas melecadas!

17 de janeiro de 2011

Tirando o atraso

Eu sumi mesmo. Estou de férias e não estava com muita paciência pra ficar postando. Estou com mil ideias de coisas para escrever, mas não vou postar tudo de vez, porque às vezes a falta de imaginação ataca e eu tenho que me prevenir. =D

Antes que eu me esqueça, feliz natal e feliz ano novo (muito atrasados!). 
Pra descontrair e mostrar que voltei animada, não podia deixar de fazer uma comparação que está na boca da galera e eu concordei assim que vi a posse de Dilma:

Agência Estado/Tiago Archanjo/AgNews


Beijocas melecadas (as primeiras desse ano)!