Enfim!
Eu sei que a minha prova foi no Canela, na parte antiga de SSA, e ao sair do colégio, andei pela praça do Campo Grande, sozinha, enquanto esperava a minha mãe. E quando andava, só, só com meus pensamentos, nunca me senti tão... Livre! Tão... Raíz! Eu me senti raíz, uma verdadeira nativa, desbravando a cidade... Pode parecer idiota, mas foi uma sensação incrível! Foi boa... Então, parei em frente ao TCA (Teatro Castro Alves). Aguardando minha mãe, ouvi uma conversa de três pequenos garotinhos que estavam sem a presença de nenhum adulto. Eles queriam pegar um ônibus, mas acho que não sabiam ler. Nem os mais velhos... E um deles falou: "você acha que eu sou burro, é? Eu sei ler sim!" Eles falavam alto, como se quisessem me provar e provar aos outros presentes que não eram crianças burras. Eu ri baixinho. Aí minha mãe chegou. "Vamos visitar seu tio? Ele trabalha aqui perto." Ok. Lá fomos nós... Vimos meu tio e depois descemos pela Avenida Sete (é com se fosse a 25 de Março de São Paulo ou o Saara do Rio de Janeiro), mas essa é soteropolitana do dendê! Lá tem tudo que você conseguir imaginar e mais um pouco! E os preços são ótimos! Comprei um short azul, de praia, por apenas R$ 7,90! Depois, no fim do passeio, entrei numa pequena lojinha de roupas com aquele tecido de roupa hippie que eu não sei o nome. Tinha vestidos lindos! E saias enormes! Experimentei uma e a sensação que tive enquanto andava na Praça do Campo Grande se repetiu. Mas eu não levei a saia... Outro dia eu compro... Já explorei muito os meus pais esse mês. Depois de tudo isso... Percebi que amo muito a minha cidade! Eu nunca pensei em sair daqui, para trabalhar fora, por exemplo, e várias pessoas já me acharam louca por isso. Eu sei, também, que Salvador tem muitos defeitos que precisam ser melhorados com urgência, mas ela é linda! É feliz! É a minha cidade! Eu nasci, estou crescendo e pretendo continuar aqui, vivendo, curtindo, aprendendo, até o "para sempre".







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