20 de fevereiro de 2011

Nazário se foi

Ontem passei o dia na casa de Alê, com Chiara inclusa no pacote. Foi muito legal, esse tempo "only girls". Ri demais, aprendi demais, me diverti demais. Alê ganhou uma cadelinha, Nikita, super fofa!

Além de conhecer a filha de Lê (ela prefere ser chamada assim), passeamos um pouco pelo bairro, comemos salgados por aí, ficamos um tempo na praça vendo a criançada andar de skate... Foi um dia produtivo. Porém, voltei "cedo" e não pude ir pra uma festinha de colegas da minha sala. Fica pra próxima.
Chi foi pra minha casa, e, assim que chegamos, quis apresentá-la a Nazário, mas aí tive uma notícia: ele havia partido...

Calmaaaa! Ele não morreu. O que aconteceu foi que, ao colocar sua gaiola no quintal, pendurada no pé de acerola, ele começou a se agitar e "gritar". Quando foram ver, tinham outros pássaros da mesma espécie no muro. Nazário, definitivamente, não era periquito de gaiola. Então, libertaram-no. E ele se foi.
Eu fiquei feliz? Sim. E não. Vai entender...
Apesar de tudo, eu sei que ele está bem agora.
Conhecem aquela música antiga do sabiá? Descreve bem o sentimento:

Sabiá lá na gaiola - Hervé Cordovil e Mário Vieira

Sabiá lá na gaiola / fez um buraquinho
Voou, voou, voou, voou / E a menina que gostava
Tanto do bichinho / Chorou, chorou, chorou, chorou

Sabiá fugiu pro terreiro / Foi cantar lá no abacateiro
E a menina vive a chamar / Vem cá sabiá, vem cá

Sabiá lá na gaiola...

A menina diz soluçando / Sabiá estou te esperando
Sabiá responde de lá / Não chores que eu vou voltar



Beijocas melecadas!





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