Enquanto o levava, meu irmão falava "deixa eu pegar" repetidamente (por incrível que pareça, ele tem 14 anos). Eu retrucava "lá em casa eu deixo", e fomos, o restante do curto caminho, discutindo o nome dele:
-Vai se chamar Aquarela. - Disse.-Não. - Matheus negou.
-Aqua? Rela? - Rimos.
-Bob? - Ele perguntou.
-Não!!! Ele não é cachorro! - Respondi criticamente.
-Então... Marley? - Matheus (besta) falou. E eu ri. - Que tal Ronaldinho?
-NAZÁRIO! Olha, Teu... Ele tem cara de Nazário! Isso é nome de passarinho! - Exclamei, vibrando com minha escolha.
-Não, eu quis dizer Ronaldinho do Flamengo, não O Fenômeno. - Ele disse.
-Ah, então "Dinho".
-Ronaldinho.
-Dinho.
-Pra mim vai ser Nazário mesmo. - Finalizei. Ufa!
Ele pode chamar do que quiser, mas é meu Nazário.
Só sei que quando cheguei em casa, minha mãe já pegou da minha mão "Olha que lindinho, Lena... É um periquitinho verde. Vamos colocar na gaiola e dar água e comida pra ele." Feito.
Mas, sabe o que é o mais irônico disso tudo? Que eu falei da "lei do mais forte e do mais fraco" e aprisionei o bichinho numa gaiola. Ta... Ele é periquito de gaiola que, possivelmente, fugiu. Mesmo assim, não é mutio irônico isso? Talvez seja melhor pra ele, porque, provavelmente, ele não vai conseguir viver livre, mas pretendemos soltar depois que ele melhorar e crescer um pouco.
Essa foto acima não é de Nazário, mas ele é praticamente assim.
http://aldacris.wordpress.com/2007/12/02/ver-passarinho-verde/
Beijocas melecadas!







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