1 de maio de 2011

Sendo assim...

Me desconheço tanto que acabo me conhecendo. Sabendo do meu medo descubro minha coragem; na minha insegurança percebo onde me sinto segura e, no meu "tentar não amar" eu amo.
Com as minhas manias e os meus desejos eu me redefino. Desenho em mim uma capa, uma cápsula, uma bolha que me protege de mim mesma. Paz. Mentira...
Que onda é essa que bate sem quebrar? Eu quero mais é que ela se quebre e me mostre que, mesmo vindo outra, até mais violenta, depois, por um momento eu tenho calma. E nesse momento eu posso mergulhar, me desligar do que não quero ouvir, do que não quero ver e do que eu não quero sentir. Por esse ínfimo e íntimo momento quero me sentir minha, apenas minha. Sem insegurança, sem medo e só com o meu amor. 

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