31 de março de 2011

Até o mundo acabar

Eu já falei aqui outras vezes sobre meus amigos, o quanto eu os amo.
Me perguntei hoje: o que seria de mim sem eles?
Eu não consigo ficar triste perto deles, perto delas... Sim, hoje eu vou falar, somente, das minhas meninas.
Cada dia ao lado delas, por mais que se pareça igual aos outros, é único, é especial. Como não rir? Como não refletir? Como não trocar as mesmas ideias? Ou discutir opiniões diferentes? Como não amá-las incansavelmente e ncondicionalmente?
Não é possível.
Tem gente que pensa que menina não trocas as confidências mais secretas, ou que não faz porcaria de vez em quando... Com a gente não é assim. Não tem frescura, não tem "nhenhenhen", disse me disse... É tudo muito franco, sincero... Verdadeiro.
Obrigada por doarem um pouco de vocês pra fazer parte de um pouco de mim. Obrigada por cada dia maravilhoso, ou cada dia de inércia (que eu adoro também)...
Obrigada por existirem... Só isso.

"Mas talvez você não entenda
essa coisa de fazer o mundo acreditar
que o meu amor não será passageiro
te amarei de janeiro a janeiro
até o mundo acabar"

De Janeiro a Janeiro - Roberta Campos e Nando Reis

22 de março de 2011

Carnaval - A vez da desigualdade

O carnaval é maior festa de rua do planeta e isso não é novidade. Mas o que muitos não sabem, até por não terem essa experiência, é que é, também, um festa onde muitas diferenças são expostas e que, às vezes, entram em choque. O mesmo carnaval que anima, que encontra, que desperta sentimentos e desejos, é o carnaval da exclusão social e do preconceito.
Não vou ser hipócrita e dizer que não gostei de ter ficado em camarotes, que preferia estar na pipoca sujeita a mais confusão. Não. Entrentanto, foi lá do alto que vi coisas, de certo modo, interessantes, que, talvez, apenas lá veria. Enquanto eu e uma minoria estávamos usufruindo de conforto, segurança e até privacidade num evento público, uma maioria estava nas ruas urinadas da Barra. Antes fossem o xixi e seu cheiro os únicos problemas. Foi lá do alto, que vi também, um casal gay se beijando e, logo em seguida, recebendo murros. Eles pararam de se beijar enquanto seus agressores riam. Além de tal brutalidade citada anteriormente, outras me chamaram atenção, como uma mulher recebendo um tapa na cara de um suposto namorado, uma briga iniciada por uma futilidade, entre outras.
Onde estava a polícia naquele momento? Onde estava a minha atitude de fazer uma denúncia? Será que nossos defensores chegariam a tempo para interromper aquelas confusões? Não sei, mas também não fiz nada. Fiquei impotente, porque estava "lá no alto".
São os bastidores do carnaval que ninguém faz questão de ver, mas vê porque está ali. Não quero fazer apologia à homossexualidade nem ao feminismo. Só acho que mesmo que não gostemos, temos que respeitar a todos, pois nem a orientação sexual nem o gênero definem o caráter de alguém.

Viva o carnaval?

19 de março de 2011

Carnaval - A primeira vez é inesquecível

Séculos depois do último post... Estou de volta e com novidades!

Pessoas,

eu estou tão feliz! Eu brinquei carnaval esse ano! Muito bom né? Eu sei... Vocês devem se perguntar: "ela não é de Salvador?". Sim, eu sou, mas eu nunca tinha ido, meu pai não gosta muito dessas coisas tumultuadas... Cheias de gente... E quer que eu não goste também, mas, ainda bem, essa doença não é genética! Eu morria de vontade de sair e curtir meu carnaval (pra falar a verdade verdadeira, eu fui uma vez com uns 7 ou 8 anos, de peruca azul, com meus pais, meu irmão e primos... Não lembro direito). 16 anos de espera... Valeram a pena! E como!

Na quinta, 03/03, foi minha iniciação, fui pra camarote, pois pedir pra sair em bloco no primeiro ano é exigir demais da boa vontade do meu pai. Fui com duas amigas, minha prima e o namorado, a prima de uma amiga e seu namorado também. Encontrei outros amigos lá, vi Larissa Luz, Michel Teló e Mc Sapão dentro do camarote, tocando, e na rua os trios de costumes né?
Ah! Lá tinha um salão de jogos, e dentro havia aquela cama elástica, que você fica preso pela cintura, cheio de cintos... Na hora que eu parei de pular, não sei como, consegui cortar dois dedos nas "fivelas" do equipamento. Não doeu, mas sangrou muito. Isso foi bem no começo da noite, e eu saí correndo com o sangue pingando para o posto médico. Morri de medo de levar ponto, mas foi superficial. Ufa! Fiquei com um dedo de curativo e o outro não, porque não precisava. Lindo! Mas eu entendi como um sinal: eu não podia esquecer esse carnaval. Ficou até uma marca na minha pele.
Sim... Minha maior expectativa era pra Banda Eva, porque eu sou louca por Saulinho. Ah, gente... Chicleteiros e Aseiros que me desculpem, mas o carnaval é Saulo e Ivete, claro. Só que... *Pausa dramática* Eu não o vi! Na hora que ele passou, eu estava vendo outra coisa. Fiquei mal, pq só ia esse dia.

MAS SEXTA EU FUI TAMBÉM! Consegui ingresso com meu tio pra outro camarote. Pense aí... 0800, all inclusive... CLARO que eu aproveitei, né? Bom demais! Aí eu vi Saulinho! Não saí do lugar enquanto ele não passou. *Pausa para suspiro*. Curti também o show da banda 8794, muito legal. Eles têm tudo pra se dar bem. Boa sorte, então.

E, como se não bastasse esses dois dias... Domingo repeti a dose!
Gente, que delírio esses dias! Vão entrar pra minha coleção de "melhores dias da minha vida" com toda e absoluta certeza!
E, tchau, SP, tchau, RJ, com todo o respeito, o carnaval de vocês é lindo, mas não é melhor que o nosso!

"We are carnaval, we are folia, we are the world of Carnaval, WE ARE BAHIA!"


Continua....