16 de setembro de 2011

Simplesmente

Por muito tempo fiquei calada
Pensando o ruim e o pior de mim
Querendo provar
Que eu não precisava provar nada
Mas eu já estava provando

Pra opinião alheia eu ligava
Me esquecia, me subjugava
Não mais...

Não terás outra mão
Pra te segurar que nem a minha
Não terás outra face a acariciar
Como a minha
Não terás outra boca para beijar
Igual à minha

Então sentirás falta
De olhos profundos como os meus
Nessa hora perceberás
Que ninguém te amou como eu

Juana Castro